A depreciação de veículos é um fator importante a ser considerado por quem compra ou vende um carro. De forma simplificada, trata-se da redução no valor de um automóvel ao longo do tempo, impactada por diversos fatores, como uso, idade e condições de mercado.
Entender como a depreciação funciona é essencial para tomar decisões mais assertivas ao comprar, vender ou manter um veículo.
Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Continue a leitura e confira:
Como citamos anteriormente, a depreciação de veículos refere-se à perda de valor de um carro ao longo do tempo.
De forma geral, é natural e até mesmo inevitável que os automóveis, desde o momento em que saem da concessionária, comecem a perder valor. Isso acontece porque o uso constante e a introdução de novos modelos no mercado acabam desvalorizando o veículo, mesmo que ele se mantenha em boas condições.
Especialmente nos dois primeiros anos após a compra do veículo, a desvalorização tende a ser mais acentuada. Então, após esse período inicial, a queda no valor se estabiliza e ocorre de forma mais lenta.
Reforçamos, inclusive, que o conceito de depreciação vale para todos os tipos de veículos. Isto é: carros, motos, ônibus, caminhões, entre outros.
– Leia também: Carro novo ou seminovo: diferenças e qual a melhor opção
Apesar da depreciação ser um fator natural entre os veículos — uma vez que acontece, em grande parte dos casos, a introdução de novos modelos anualmente —, existem outros tópicos que auxiliam nessa desvalorização.
Veja alguns exemplos abaixos:
Diversas variáveis são levadas em consideração para calcular a depreciação de veículos, como o tipo do carro, a marca, estado de conservação e até mesmo a oferta e demanda do mercado.
A Tabela FIPE é uma excelente forma de consulta, uma vez que mostra a depreciação real e os preços médios anunciados por cada modelo.
De acordo com a Receita Federal, o método mais comum de calcular a depreciação de veículos é o método linear, em que se assume uma taxa constante de desvalorização ao longo do tempo. Nesse caso, o governo assume que um carro sofre uma depreciação de 20% logo no primeiro ano. Nos anos subsequentes, a taxa pode alternar entre 10 a 15% ao ano.
Vamos ver como isso funciona na prática?
Imagine que você adquira um veículo por R$80.000,00. Após o primeiro ano, seu valor pode ter depreciado em 20%, o que significa uma redução de R$16 mil. Logo, o valor de mercado do carro ao fim do primeiro ano seria de R$64.000. No segundo ano, com uma taxa de depreciação de 15%, o veículo perderia mais R$9.600, resultando em um valor de R$54.400.
Como citamos anteriormente, a taxa média de depreciação no Brasil gira em torno de 15% a 20% no primeiro ano e 10% nos anos seguintes. No entanto, modelos específicos podem depreciar mais ou menos, dependendo do mercado e da demanda por aquele veículo.
Alguns modelos de carro, como os de marcas que possuem alta procura, podem apresentar menor taxa de depreciação. Além disso, veículos que possuem bons índices de consumo de combustível e manutenção mais acessível também podem ter uma depreciação menos acentuada ao longo do tempo.
Embora a depreciação seja inevitável, algumas práticas podem ajudar a reduzir a desvalorização do seu veículo e preservar seu valor no mercado.
Confira algumas dicas:
Estamos sempre falando aqui no blog da Automax os benefícios das revisões veiculares periódicas.
De forma resumida, realizar a manutenção regular, conforme as orientações do fabricante, é essencial para garantir que o carro esteja em boas condições.
Além disso, guardar o histórico de manutenção também ajuda a demonstrar aos potenciais compradores que o veículo foi bem cuidado.
– Leia também: 7 dicas de manutenção para garantir a durabilidade do seu carro
Lataria, pintura e interior em bom estado são cruciais para manter o valor de um carro.
Por isso, dê atenção até mesmo aos pequenos detalhes. Manter o estofado limpo e livre de rasgos, por exemplo, fazem a diferença na hora da revenda!
Nem sempre alterações no veículo são sinônimos de evolução.
Mudanças como troca de rodas, suspensões ou rebaixamentos podem acelerar a depreciação, uma vez que muitos compradores preferem carros no estado original.
Por fim, atente-se também à proteção do veículo contra fatores externos!
Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar nessa etapa:
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